A quantos anos você não coloca a mão no peito esquerdo e canta com centenas de vozes o hino nacional? Que belo hino diga-se de passagem! Foi isso que aconteceu comigo em Lorena! Emocionante, sensacional e indescritivel!
Isso aconteceu semana passada, na FATEA, na abertura da semana de comunicação, intitulada “Expressão V”.
A FATEA é uma faculdade católica, mantida por nobres freiras, na simpática cidade de Lorena! A diretora é a Irmã Olga de Sá, uma senhora com jeito simples, com olhar singelo. Ao abrir o evento ela tece uma poesia sobre a inovação, convida a todos para mudarem o olhar sobre este novo e maravilhoso mundo!
Logo após uma ode sobre a vanguarda, um grupo de dança comtemporanea – formado por alunos – mostrou que a diversidade gera passos de poesia!
Depois palestrei invocando um paralelo entre a história da humanidade e os próximos passos da inovação digital! Quantos olhares, quantas perguntas, quanta grandiosidade naquela pequena e nobre cidade!
Não enxergou o paralelo, entre dança, a irmã olga, inovação, minha palestras, odes e poesias?
Fantástico, essa humanidade onde uma casa católica recebe um espirita como palestrante, onde a dança e sua linguagem ousada são aplaudidos, onde o hino nacional é cantado com amor, onde uma irmã incentiva o novo, o efemero, o liquido, digital!
Ao final da minha palestra, a irmã Olga, presenteou-me com alguns livros, entre eles um livro de poesias escrito por ela! Abri-o e li o poema intitualdo “Viajar”
“…Evadir é preciso.
Inventar as Américas.,
Países quiméricos.
De Baudelaire a Pessoa,
De Ávila ao Enigma,
Errante andarilha,
em busca de acenos.
Partir por partir,
Impossível linguagem,
Oculta verdade,
Sem margem segura,
Delirio e aventura,
Sonho e loucura,
Quixote, meu ser!