“As escolas deveriam ser lugares para se aprender, e não para se ensinar.
Em vez de se concentrar no professor, o sistema educacional deveria se concentrar no aluno.
Em vez de isolar os estudantes, as escolas deveriam encoraja-los a colaborar.” escreveu Don Tapscott no livro “A hora da geração digital”
Não é a hora de cidadãos globais e conectados encontrarem a educação progressista?
O pensador Mark Prensky disse “A fonte do conhecimento não são mais os professores, mas a internet. A educação mais útil para o futuro não está acontecendo na escola. Está acontecendo depois da escola, especialmente em clubes de robótica etc., e na internet como um todo – está acontecendo nos games…”
Alfinetou o educador Jeffery Bannister sobre os modelos de educação seculares “Professores que leem anotações manuscritas e escrevem em quadros negros, e alunos que anotam o que eles dizem. Esse é um modelo pré-Gutenberg.”
Eric Mazur da Universidade de Harvard “Educação é muito mais do que mera transferência de informação. A informação precisa ser assimilada. Os alunos têm de conectar a informação ao que já sabem, desenvolver modelos mentais, aprender a aplicar o novo conhecimento e adapta-lo a situações novas e desconhecidas.”
E para colocar mais pimenta nesta encruzilhada, não contávamos com as rápidas vias digitais “No século 21, redes de banda larga serão tão cruciais para a prosperidade econômica e social quanto as redes de transporte, água e eletricidade” disse Hamadoun Touré, secretário-geral da ITU União Internacional de Telecomunicações.
“Conectar regiões rurais remotas à internet e à telefonia móvel, ajudando a libertar os camponeses que vivem da agricultura de subsistência, anteriormente presos ao conhecimento local e aos mercados locais. São novos estudantes, com ensinamentos seculares e locais!
Fica claro, que a escola precisa de uma reforma. Ser interativa! Coletiva! Em rede! “Banda largueada”
Como será ensinar para alunos conectados na rede com bandas gigantescas, trocando arquivos, experiências e percepções?
Uma era, onde a simples troca de informação é um motor de grandes mudanças!
Vivemos o choque entre a era do “seu diploma tem prazo de curta validade” com a pedagogia da era industrial?
Do aprendizado em massa à interatividade ? Do aprendizado individual ao colaborativo? Da padronização à personalização?
Juntos conseguiremos avançar as fronteiras do conhecimento individual para a mentalidade coletiva, saltar para o Software da sabedoria das multidões.
Vivemos um sopro renovador. São tempos de transição, vamos aprender o “pacifismo, a bondade, o perdão, o amor, a filantropia, a honestidade e a ternura”. No século XXI na era digital precisamos de humanos magnânimos, progressistas, talentosos, sensatos e probos.*
Espero encontra-lo em alguma sala de aula, palestra ou no VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação e possamos conjuntamente construir uma nova forma de aprender, educar, agregar … Espero-te!
Inspirado no artigo “A libertação no mundo por meio da banda larga” nos livros “A Hora da geração digital” e “Gestação da Terra”