Entramos na fase do “etno-conhecimentos do grupo”, “etno-escola”;
Ninguém em sã consciência duvida que a escola é instrumento de promoção social; A escola é o espelho da nossa sociedade! A escola é o futuro da nossa humanidade, é a mangedoura de um indivíduo sublime!
Há 2.400 anos o berço da educação é na Suméria, na Grécia antiga a educação vira prioridade do Governo, o mundo conhece os primeiros grandes pensadores!
A primeira universidade do mundo é a Universidade de Karueein, no Marrocos! Na Europa a primeira universidade surgiu na Itália, em Bolonha, no final do século XI. Logo depois surgiu a Universidade de Paris! Todas dependiam da igreja! Medicina, astronomia, matemática e Leis era o mote da época! Em 1808, surgiu no Brasil a Escola de Cirurgia da Bahia, em 1808.
No século 12, o conceito de escola com crianças, carteiras e salas surge na Europa. Todas para transmitir lições de católicas! A ironia que a palavra escola, significa “lugar do ócio”? Ou seja, um lugar para refletir!
Ai começa, nossa história! Criamos os muros das escolas, uma escola onde a criatividade, imaginação é chamada de hiperatividade! O ócio é banido! Estudantes se tornaram números. Sem diálogos, apenas monólogos!
No Brasil somos quase 80% de analfabetos funcionais, ou seja, pessoas que sabem apenas escrever seus nomes e endereço, não conseguem escrever ou interpretar um texto.
A professora Maria Conceta afirmou para o Estadão “Todo dia eu me pergunto se estou conseguindo passar os conteúdos, se eles estão absorvendo, se o metódo funciona? No limite, todo dis eu me pergunto se estou fazendo a coisa certa?”Essas questões, não são apenas da Educadora Conceta, e sim de todo sistema!
Evidentemente, o mundo mudou várias vezes! Revolução Industrial, Capitalista, técnológica! E a escola é a mesma do século 12!
Temos a Escola da Ponte, em Portugal. A revista “Profissão Mestre” fez uma matéria sobre o local e compartilhou conosco o comentário de uma aluna de 9 anos: ” Para o senhor entender nossa escola tera de esquecer tudo o que sabe sobre escolas. Não temos professores dando aulas, salas, nem giz ou quadro-negro. Não temos turmas, campainhas separando as aulas, provas e nem notas. A escola não tem um programa de ensino nem disciplinas.
E o “Profissão Mestre” constatou: “Mas como, afinal, eles aprendem? Simples, na Ponte o ensino vem de baixo para cima. Os alunos se organizam em grupos de seis e discutem um tema comum. Convidam um professor da escola para ser o orientador. Ele indica bibliografias, sites, locais para pesquisa. Estabelecem de comum acordo o plano de trabalho que dura por volta de duas semanas. No termino do prazo, os alunos se reunem e avaliam o que aprenderam.
Entendeu que a Democracia das redes sociais, existe no mundo de bites ou de tijolos? Entendeu que a era digital criou a tão propagada educação libertadora e autonomia de Paulo Freire?
No filme abaixo, podemos entender porque os alunos desafiam os professores com perguntas como “Se o que vai dizer, não é mais importante que o silêncio, cale-se!”
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=YD7CFS0mLaY]