Um bom jornal é a nação falando com ela mesma” a célebre frase do ganhador do Pulitzer Arthur Miller, passa um sentimento de onipotência quando observamos a agonia do New York times e de outros jornais pelo mundo! É inquietante!
Coloque o tempero do Jornalista Luiz Weiz, no artigo, intitulado “A jovem mídia e os mamutes de papel”, nos lembra que o jornalismo já foi reverenciado como o quarto poder da democracia. Ele admite que a chamada mídia convencional foi tomada por uma crise de identidade da qual não se sabe como ou quando sairá. E conclui :
– “Na teoria, a jovem mídia, com os seus opulentos espaços abertos a todos, inaugura o reino da liberdade da comunicação social.”
Vou parafrasear a inteligente frase do Jornal Folha de S. Paulo, que dizia:
– Contra fatos, nunca há argumentos: Jay Rossen, professor de jornalismo da New York University, escreveu que “durante muito tempo os jornalistas não precisavam dar explicações sobre como trabalhavam (…).
A internet criou a expectativa de que as empresas jornalísticas possam ser questionadas.” Na contramão da cybercultura, Dan Gilmor, autor do livro “Nós, a mídia”, declara que a missão dos jornalistas é informar e não conversar com os leitores. Eu acredito que devemos repensar este posicionamento, e uso fatos apontados pelos seus colegas!
Hugh Hewitt, colunista do Daily Standart e autor do livro “Blog: entenda a revolução que vai mudar seu mundo”, define que vivemos na era “O público é o editor”. Ressalta que a historia da blogosfera é a resposta de leitores que querem mais do que oferecem a televisão, o rádio e os jornais.
Como ninguém tem tempo para entender tudo, precisamos confiar em intermediários. Consultar blog não custa nada, a não ser tempo.
Ceila Santos, do blog Desabafo de Mãe e duas vezes ganhadora do Prêmio Imprensa Embratel, coloca algumas questões sobre o velho e o novo jornalismo: Ela não tem dúvida de que são os profissionais que vão precisar mudar para que haja convergência de mídias no jornalismo. Ela acredita que chegou a hora de buscar um novo modelo para as redações. Algo que toda a mídia no mundo tenta, mais ainda não vimos grandes avanços!
O colunista do New York Times Thomas Friedman formulou a teoria de que a internet libertaria os oprimidos.
Ele acreditava que, com o advento dos canais de TV globais e da internet, qualquer cidadão do mundo poderia ver, ouvir e observar todos os muros físicos. Esta onda varreria qualquer regime que não fosse transparente e democrático; Ele só não enxergou que esta mesma onda iria acabar com o jornal como conhecemos! Com os monólogos do velho jornalismo! Não previu os jornalistas amadores de plantão no twitter! Não previu que aquelas folhas com noticias virariam bites! Não previu que era o fim do jornalismo de uma única via! Não previu a democracia das redes sociais! Então, lembre-se você é o que compartilha! Hoje, você Já mandou uma noticia para nós os internautas? Só clicar! 😉
Baseado no meu artigo para a Revista “10 anos de Prémio Embratel de Jornalismo