Como inovamos e interagimos unindo tecnologias de vanguarda e a arquiteura milenar dos Indíos? A arquitetura sustentável é apenas um modismo ou a solução para os desafios do novo século?
O Brasil vive uma dicotomia, somos o celeiro do mundo e simultaneamente a ultima fronteira verde. Como crescer, distribuir grãos e manter nosso capital verde?
Como um estado acusado de desmatar, reogarniza sua sociedade e cria projetos para brevemente ser um dos pólos mundiais no desenvolvimento de uma produção verde que alimenta o mundo, com produção agrícola desenvolvida de forma financeiramente viável, socialmente justa e ambientalmente sustentável?
Pensando nisso o SEBRAE-MT criou o espaço do conhecimento, utilizando arquitetura sustentável. O projeto tem o formato de uma Oca de Índios Ianomâni
Um espaço construido com baixo impacto ambiental utilizando premissas menor consumo de energia, proteção dos ecossistemas, poupar energia, pensar em termos de comunidade, diminuir o consumo de material, poupar aguá entre outros pensamentos do século XXI. Acredite, está construção é estudado pelos principais nomes da arquitetura mundial. Um idéia que nos colocou no centro do mundo.
O iniciativa, é uma materialização das intenções do SEBRAE-MT para reverter os atuais modelos mentais dos empresários, monstrando que ser sustentável no século XXI é ser competitivo globalmente. Trabalhando a sustentabilidade, a inovação e a criatividade. No espaço de conhecimento jovens, lideres e empresários além de discutirem os assuntos do empreendedorismo e da gestão empresarial, também discutiram inovação e Design, gestão ambiental, gestão de projetos cooperativos, diversificação da matriz energética, aproveitamento de resíduo, acesso a redes de apoio tecnológico. Ou seja, deixar o negócio verde!
Porque utilizar a arquitetura indígena
“A Relação entre o ambiente e a sociedade tem sido objeto permanente de pesquisas e discussões, principalmente nos últimos anos do século XX. Alguns povos processaram de forma natural essa ligação por longos períodos de observação, aprendizado, prática. Entre eles os povos indígenas que habitavam e habitam o território do Brasil. Em quinhentos anos de contato muitas de suas técnicas construtivas e seus desenhos apropriados se perderam sem que pudessem ter sido avaliados. Entretanto alguns permaneceram mais ou menos conhecidos, e estão espalhados pelo mundo, porque registrados e divulgados pelas expedições científicas que atravessaram as Américas, nos séculos XVIII e XIX.”
Em recente entrevista o arquiteto Paulo Mendes da Rocha assim se manifestou sobre as casas dos índios Ianomâmi
[…] O colonialismo produziu horrores porque não soube ler a experiência dos nativos. Ainda mais agora que se fala tanto em natureza, é preciso dizer que uma oca ianomâmi é uma excelência construtiva: madeiras tensionadas, peças que trabalham sob tensão, aquela oca circular aberta no meio para o fogo, para poder haver uma fogueira, indispensável para tudo.Um fogo só para toda aldeia. Esse fogo coletivo, essa oca, é constituída de madeira cravada, envergada, tensionada, como um perímetro interno que é uma praça de tensores com cipó e madeira cravada no chão, é uma maravilha de construção. Bem, além da linguagem da cultura da compreensão da cor… Quando fala assim o erudito, por exemplo, em 1300, 1400, diz que Florença era forma, Veneza era cor.
Ora, mas os nossos índios de cor sabiam o quê? Sabiam namorar, invejar o amarelo, o azul que passava voando no papo das araras, e colher aquilo, fazer artefatos etc. Uma cultura maravilhosamente humana, interessantíssima. E o massacre de tudo isso.[…].
Como diz o amigo Marcelo Pimenta nesta provocante apresentação de 3 slides, “Ou o futuro vai ser justo, divertido, colorido …”
[slideshare id=2977549&doc=teasercampusparty2010-100123100142-phpapp01]Espaço Sebrae do conhecimento:
http://www.youtube.com/watch?v=BA-2SQjeNAY
Versão do hino do estado, de forma inventiva (produção SEBRAE-MT):