Eu amo a Internet, vanguardista e revolucionária tem como principal e mais vantajosa característica a pura e simples liberdade de expressão.
A idéia de que todo progresso tem seu preço talvez seja tão velha quanto a invenção da roda e o primeiro acidente por ela provocado. E o preço da Internet, é que ela potencializa a idiocrasia – Império da Idiotice – do nosso mundo!
No megafone digital e na tempestade de opinião na internet, cria-se espaço para a maldade de cibercriminosos chineses, ou ciberterroristas islâmicos planejando ataques.
Enxergue a proliferação da mesmice em um dos blogs mais lidos dos EUA, Perezhilton.com, que conta as idiotices de Britney ou Paris Hilton. E no Brasil, que durante meses o vídeo mais visto no Youtube, era de uma cantora, que cantava apenas um ”palavrão.”
Em um exemplo de Idiocracia e destruição de reputação, tem a distribuição do boato digital da “Crônica do falso adeus” supostamente assinado por Gabriel Garcia Marquez, onde ele se despedia do mundo em seu estado terminal de Cancêr. O escritor foi obrigado a ir a mídia de massa, agradecer todos os presentes e palavras de carinho, mas desmentiu qualquer doença … continue lendo
Quando olhamos estes fatos, a tese de um dos pioneiros digitais Andrew Keen, que a internet está matado nossa cultura cria uma certa dissonância. Mas ele está errado, como em Roma antiga há muito pão e circo, mas existe o nascimento de um novo mundo.
A cultura da generosidade é a espinhal dorsal da internet, inteligentemente afirmou, Caterina Faker co-fundadora da Flickr.com.
Enquanto uns prestam atenção na história de milionárias bobas americanas, há mentes inventivas discutindo na rede a luta contra o aquecimento global, pobreza, o fim das doenças em innocentive.com.
Em um mundo de megalópoles mergulhada no caos, um artista japonês repinta, cola e refaz centenas de cidades do mundo no site Pallalink.net. Ajude-o enviando a foto da sua cidade! Pronto, a Internet lançou um novo artista plástico: Você.
Com o advento do mundo digital o ambiente de inovação mudou, brevemente apenas uma de cada cinco novas invenções surgirão nos EUA ou Europa. Pensando nisso, o MIT estímula estudantes de países emergentes há estudar, estudar e estudar nos cursos abertos e grátis da universidade. Corre e clica lá!
Não acuse os Internet boomers de alienados! Milhares deles conectados no takingitglobal.org, a versão digital dos e-caras pintadas, só que agora em vez de ser local é global, e não tentam derrubar um presidente e sim encontram formas para reconstruir um mundo mais justo, sério e honesto!
“Proletários de todo o mundo, uni-vos “ do Manifesto comunista de 1848 de Marx e Engels, inspirou os autores do livro, ”Wikinomics” eles readaptaram-a e proclamaram; “Os perdedores lançaram websites. Os vencedores lançaram comunidades dinâmicas. Os perdedores guardam com ciúmes os seus dados e interfaces de software. Os vencedores compartilham com todos.”
Na nova economia disruptiva, construída com pitadas da blogosfera, temperos da inteligência coletiva e toques refinados do software da sabedoria das multidões, estamos reescrevendo a constituiçao mundial onde qualquer um – idiota ou não – reprocessará a midia, alterará a cultura de consumo e refinará o conceito das leis de propriedade intelectual com co-inovação e co-produção.
Revoluções e vanguardam incomodam, neste exato momento de forma sutil cortamos as cabeças de indústria musical, da educação e da grande mídia. Corra, faça, crie algo. Torne-se um empreendedor digital! O mundo agradece.
A Revolução não é toda história, mas é uma grande história onde não podemos usar velhos mapas para descobrir novas terras!