SBGC Realiza Encontro de Aprendizagem em GC&I: Redes Sociais no Ambiente Corporativo

SBGC Realiza Encontro de Aprendizagem em GC&I: Redes Sociais no Ambiente Corporativo

A SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento promove, em 3 de março (quinta), o encontro para discussão de conceitos e experiências em GC & I: “Redes Sociais no Ambiente Corporativo”. As vagas são limitadas.

Segundo recente estudo da Webroot, fornecedora britânica de tecnologias para segurança digital, 4 em cada 10 empresas impedem o acesso às redes sociais no ambiente corporativo.  Dessas, 39% impedem o acesso ao Facebook, 30% bloqueiam o uso do Twitter e 27% não permitem que seus funcionários compartilhem vídeos no YouTube. Somente 21% das pesquisadas autorizam o acesso a essas mídias no horário de almoço ou fora do período de expediente. Departamentos de marketing mantêm o relacionamento, pois exercem atividades ligadas ao negócio da empresa.

Ainda de acordo com a pesquisa, os principais motivos apontados pelos empresários para as restrições são as infecções por vírus, problemas de queda de produtividade e o medo que dados sigilosos sejam disponibilizados na rede.

Para Gil Giardelli, um dos facilitadores do encontro de aprendizagem em GC & I (Gestão do Conhecimento e Inovação): “Redes Sociais no Ambiente Corporativo”, as grandes organizações já despertaram para a necessidade de interação das empresas nas redes sociais. “Com a chegada da ‘Era Digital das Redes Sociais’, as plataformas de relacionamento estão ganhando força no ambiente corporativo.

O encontro, organizado pela SBGC Educação, acontece no dia 3 de março (quinta), na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Segundo seus organizadores, há muito tempo as redes sociais são objetos de estudo, tanto na área da sociologia quanto nas aplicações das práticas de Gestão do Conhecimento.

 

“Nosso objetivo é identificar o nível de conexão e o valor da rede formada pelas pessoas inseridas na organização, incluindo aquelas que trabalham interna e externamente, os fornecedores, as pessoas que consomem e os fãs da marca e a sociedade em geral”, revela Luciano Palma, outro estudioso de mídias sociais e palestrante do evento.

De acordo com os dois especialistas, é necessário trabalhar com o comportamento em rede das pessoas nessa nova economia, sem perder o foco da atividade-fim da organização. Para isso é preciso facilitar o aprendizado pela Educação Corporativa, ou seja, identificando as necessidades específicas do ambiente corporativo por meio de enfoques da educação ideológica e tecnológica. “Entendemos que seja  a melhor forma de alinhar o conceito e a definição de estratégias de redes sociais nessa nova economia, que podemos chamar de ‘Economia da Colaboração’, profere Palma. “É o ponto de partida para colocar a empresa em rede, gerar um ambiente solícito e colaborativo, promover o aprendizado e  envolver todos na criação do conhecimento para inovação e sustentabilidade”, complementa Giardelli.

 

Já a antropóloga Valéria Brandini informa que tem desenvolvido estudos, pesquisas e novas metodologias para compreender o universo de bens de consumo. “Utilizo elementos da antropologia, sociologia, semiótica e comunicação científica para identificar os diferentes movimentos para o futuro e peculiaridades no comportamento do consumidor para gerar respostas e com isso, desenvolver insights e estratégias para empresas de diversas áreas. Meu interesse é eliminar o fosso entre ciência e mercado e gerar as melhores ferramentas e métodos de mundo científico a ser utilizado no mundo dos negócios”, comenta.

 

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Sobre os palestrantes

Gil Giardelli – Coordenador de quatro cursos no Centro de inovação e criatividade da ESPM – “Redes Sociais e Inovação Digital”, “Ações inovadoras em Comunicação Digital” e “Startups, Economia Criativa e Empreendedorismo na Era Digital” e “Ciberarte”.

Luciano Palma – Palestrante e consultor estratégico de redes sociais, novas mídias e tecnologia. Engenheiro, finaliza o MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Professor do curso de pós-graduação do SENAC “Web: Estratégias de Inovação e Tecnologia”. Trabalhou mais de 8 anos na Microsoft do Brasil.

Valéria Brandini – Antropóloga, especialista em Multimeios (Comunicação e Interdisciplinaridade), mestre em Publicidade e Propaganda, doutora em Ciências da Comunicação e pós-doutoranda em Antropologia Empresarial pela Unicamp.

 Fonte: SBGC