Vai brincar na rua, moleque! E sai deste computador!

Vai brincar na rua, moleque! E sai deste computador!

Gosto muito dos internet boomers! Gosto bem pouco de games! Escutei de um especialista em games que pessoas passam 16, 17 horas jogando seguidamente.
Certamente estão fugindo da realidade!

Muito já se discutiu que Games são á mais poderosa ferramenta de educação da sociedade Imediatista. Estou desconfiado que este dircurso foi elaborado pela indústria de Games. Muito, muito desconfiado.

Entendo que nas megalópoles mundiais, não existe espaço para jogos, muita violências, brutalidade espiritual, disonância cognitiva e falta de visao social são as premissas das ruas.

Dois livros foram lançados jogando uma luz sobre a rua, educação e os internet boomers.
Eduardo Botini autor do livro “Mãe da Rua” definiu “Meu livro trata a rua como um espaço público da socialização” e o livro Giramundo de Renata Meireles, diz “Ao fazerem os próprios brinquedos, os meninos criaram e recriaram o que os outros já criaram.

Será que a bolinha de gude, taco, pique esconde, carrinho rolimã e improvisar brincadeiras não podem ajudar na educação dos internet boomers? Será que aquele momento sublime que você abraça seu parceiro de taco, após uma jogada espetacular, não poderá ensinar companheirismo, amizade e sentimento puro?

Milhares de garotos, criando amigos virtuais, criando guerras, usando avatares falsos!
Sera que não estamos criando uma geração sem senso da realidade, isento de sentimento e compaixão? Nossa sociedade precisa de tantos games de guerra e luta?

Nunca na humanidade as crianças e jovens sofreram de doenças como depressão e stress! Será que esse mundo de games, onde nunca estamos sozinhos mas sempre solitários criou um universo sem pigmento?

Ontem sonhei, que era criança novamente e meus amigos estavam gritamdo na janela, porque estava na hora do futebol no campinho! E depois de horas na rua eu voltava para casa sujo, cheio de histórias e com novos amigos! Ai que saudade!

Henry Cartier Bresson - Rue Mouffetard foto de 1954

Baseado na matéria “Vai brincar na rua, moleque” de Franscico Quinteiro Pires do Jornal Estado de São Paulo.

Visite e relembre os saudosos tempos PROJETO BIRA – Brincadeiras infantis da Região Amazônica