Nós achamos que só pessoas se organizam em redes sociais?
As cidades também se organizam em redes sociais, são prefeituras ao redor do mundo! São redes mundiais de cidades como: Metropolis e United Cities, a rede de cidades do Mercosul a Mercociudades, a rede de cidades Brasileiras a Oficina Municipal
Algum tempo atrás, fui convidado por um grupo de prefeituras de um estado Brasileiro, para discutirmos porque os jovens daquela região deixavam para trás sua família, amigos, cidade natal para muitas vezes de forma insalubre inchavam as megalopoles!
A resposta os governantes tinham, falta de acesso a internet, a cultura a a trabalhos inovadores!
A fase digital, em parte resolvemos quando conforme dados do governo 88% dos municípios tem Banda larga. Porém apenas 8,7% dos municípios brasileiros têm salas de cinema e apenas 21,20% dos mais de 5 mil municípios contam com teatros. Conforme dados do Ministério da Cultura. Como fazer jovens e pequenas e médias cidades serem cidadãos globais?
Com o conceito digital de uma pessoa é igual a uma empresa bonsai! Como o Brasil repensará o “Dinamo das cidades”, Emprego, Renda, empreendedorismo, Educação 2.0, E-gov 3.0, Transparência Radical, Sustentabilidade, Economia Global vs Economia Local, o Voicação do futuro da cidade, Incubadoras, Lah House, tecnologia …?
Recentemente a convite da genial Secretária Municipal de Porto Alegre Clênia Maranhão, palestrei no encontro “Governança Democratica em cidades. O evento tinha como mantra “Os desafios das cidades na construção da governabilidade democrática, da inovação, da corresponsabilidade e da sustentabilidade” Dificil, né!? Entre o objetivo do evento é realizar o encontro de redes (Cidadão, poder publico e terceiro setor) para pensar nas cidades na era digital, sustentavel e inovadoras.
Participei do painel “O Papel das Redes Sociais na Promoção das Inovações Coletivas” – eu, Fivos Papadimitriou (Professor conselheiro da Hellenic Open University – Grécia); Vasco Furtado (professor da Universidade de Fortaleza e consultor de tecnologia da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará) e coordenado pelo prefeito de Santa Maria Cezar Schirmer
Sai de lá com várias questões?
Como diz no site do encontro: “Como as cidades podem compartilhar governança democrática, inovação, inclusão social, desenvolvimento econômico, eqüidade e sustentabilidade ambiental? Como agregar planejamento estratégico, eficiência e democratização nas decisões acerca da aplicação dos recursos públicos? Como setores da população em situação de risco podem ser incluídos pelo desenvolvimento econômico local?AComo compartilhar inovação tecnológica e inovação democrática? Como identificar os ativos humanos, sociais e intelectuais e constituí-los em suporte gerador do desenvolvimento das cidades? Como articular as redes de produção de conhecimento nos espaços urbanos? Como estimular a inovação coletiva, o comportamento transacional e o uso do ciberespaço para o maior compartilhamento dos cidadãos?”
Eu não tenho todas as respostas, mas certamente o caminho aponta para redes sociais locais como a Neighboorhood, Neighbor for Neighbor, JuventudeSP e outros exemplos de conversas e atitudes para mudar a região, a sociedade a vizinhança!
Ou seja, não daremos o próximo passo se não unirmos a inteligência e a sabedoria coletiva! Bon Voyage! Você não acha?